Esta sessão do CLEVA dedicada ao tema ESPAÇO começou com notícias sobre o espectáculo de teatro do Grupo de Teatro Comunitário da Casa da Achada a que assistimos no Liceu Camões. Esse trabalho revelou-nos uma forma corajosa e simples de trabalhar a leitura em voz alta. A não perder.
Ainda passámos a seguir pela conversa sobre promoção da Leitura, nos Dias do Desassossego, onde a Cristina foi convidada a participar em nome da Andante.
Depois ouvimos a história La noche en que las letras se liberaron de Pep Duran e da sua livraria, o livreiro e contador de histórias catalão. Apesar da pronúncia, ouvimos o texto em espanhol, tal como estava escrito no livro "Palavras por la lectura".
Os exercício práticos recaíram desta vez sobre a espacialidade e sobre a propagação do som da voz. Partimos do poema de Nuno Júdice:
Semiologia
Digo: o amor. Há palavras que parecem sólidas,
ao contrário de outras que se desfazem nos dedos.
Solidão. Ou ainda: medo. As palavras, podemos
escolhê-las, metê-las dentro do poema como
se fosse uma caixa. Mas não escondê-las. Elas
ficam no ar, invisíveis, como se não precisassem
dos sons com que as dizemos.
A partir daqui tentámos construir uma linha musical com palavras libertadas no espaço pela nossa voz, e tentámos dominar o nosso movimento usando apenas a audição de um som previamente definido.
Depois tivemos direito a leituras verdadeiramente entusiasmantes sobre o tema:
Cada vez mais este grupo elabora as suas prestações, as trabalha, as prepara, para nos surpreender, para nos conquistar, ganhando consciência das dificuldades e dos objectivos a atingir.
as leituras passaram por:Ainda passámos a seguir pela conversa sobre promoção da Leitura, nos Dias do Desassossego, onde a Cristina foi convidada a participar em nome da Andante.
Depois ouvimos a história La noche en que las letras se liberaron de Pep Duran e da sua livraria, o livreiro e contador de histórias catalão. Apesar da pronúncia, ouvimos o texto em espanhol, tal como estava escrito no livro "Palavras por la lectura".
Os exercício práticos recaíram desta vez sobre a espacialidade e sobre a propagação do som da voz. Partimos do poema de Nuno Júdice:
Semiologia
Digo: o amor. Há palavras que parecem sólidas,
ao contrário de outras que se desfazem nos dedos.
Solidão. Ou ainda: medo. As palavras, podemos
escolhê-las, metê-las dentro do poema como
se fosse uma caixa. Mas não escondê-las. Elas
ficam no ar, invisíveis, como se não precisassem
dos sons com que as dizemos.
A partir daqui tentámos construir uma linha musical com palavras libertadas no espaço pela nossa voz, e tentámos dominar o nosso movimento usando apenas a audição de um som previamente definido.
Depois tivemos direito a leituras verdadeiramente entusiasmantes sobre o tema:
Cada vez mais este grupo elabora as suas prestações, as trabalha, as prepara, para nos surpreender, para nos conquistar, ganhando consciência das dificuldades e dos objectivos a atingir.
A máquina do mundo e Poema do homem só de António Gedeão;
Uma noite caiu uma estrela de David Machado e Paulo Galindro;
Diário mínimo de Umberto Eco;
Liberdade e A fada Oriana de Sophia de Mello Breyner Andresen
a Isabel trouxe-nos Os transparentes de Ondjaki como livro do dia |
O último texto que ouvimos foi o do livro do dia: Os transparentes de Ondjaki. O único senão é que já estávamos todos conquistados antes, este é um livro excepcional. Agradecemos à Isabel por nos lembrar.
E comemos e bebemos e rimos e conversámos e ...
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